terça-feira, 21 de setembro de 2010

Caminho Enevoado

Oh Veneno que corre no meu corpo
Já não tenho a minha alma forte
Venha ela, venha a mim, oh morte.

Leva-me o sabor, tira-me o gosto
Este pulsar descompassado e doente
Por falta de sentimento ou desgosto
Arranca-me as veias e fecha-me a mente

O teu espírito é o meu inferno
Mas porém, não me mete medo
Neste sepulcro eterno
Às porta da morte, eu cedo.

Almas elevadas ao céu
Pela morte foram condenadas
Assombradas pelo negro véu
Que entre lamúrios e foram castigadas

Sem comentários:

Enviar um comentário